Copa do Brasil 2025: CBF divulga datas e horários das quartas; Minas e Rio têm clássicos

Quartas definidas: datas, horários e praças

Três clássicos estaduais e um duelo de forças nacionais dão a cara de decisão às quartas de final da Copa do Brasil. A CBF cravou, na noite de quarta-feira (13 de agosto), o calendário com dias e horários dos confrontos. As partidas de ida acontecem em 27 e 28 de agosto; as de volta, em 10 e 11 de setembro, espalhando jogos grandes por Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro, Salvador e, depois, Maracanã.

Na abertura, 27 de agosto, Belo Horizonte recebe Atlético-MG x Cruzeiro às 19h30, na Arena MRV. Mais tarde, às 21h30, o Athletico-PR encara o Corinthians na Ligga Arena, e o Rio vive a primeira metade do clássico entre Vasco e Botafogo, às 21h30, em São Januário. No dia 28, a Fonte Nova vira palco de Bahia x Fluminense, às 19h30, para fechar os jogos de ida.

Os duelos de volta começam em 10 de setembro com Fluminense x Bahia, às 19h, no Maracanã. No dia seguinte, 11 de setembro, três decisões no mesmo ritmo: Cruzeiro x Atlético-MG às 19h30, no Mineirão; Corinthians x Athletico-PR às 21h30, na Neo Química Arena; e Botafogo x Vasco às 21h30, no Nilton Santos.

  • Ida – 27/08: Atlético-MG x Cruzeiro (19h30, Arena MRV)
  • Ida – 27/08: Athletico-PR x Corinthians (21h30, Ligga Arena)
  • Ida – 27/08: Vasco x Botafogo (21h30, São Januário)
  • Ida – 28/08: Bahia x Fluminense (19h30, Arena Fonte Nova)
  • Volta – 10/09: Fluminense x Bahia (19h, Maracanã)
  • Volta – 11/09: Cruzeiro x Atlético-MG (19h30, Mineirão)
  • Volta – 11/09: Corinthians x Athletico-PR (21h30, Neo Química Arena)
  • Volta – 11/09: Botafogo x Vasco (21h30, Nilton Santos)

O chaveamento até a final já está desenhado: quem avançar do clássico mineiro enfrenta o vencedor de Corinthians x Athletico-PR na semifinal. Do outro lado, o ganhador do clássico carioca pega quem passar de Fluminense x Bahia. A vaga sai na soma dos dois jogos; se persistir a igualdade, a decisão vai para os pênaltis.

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Clássicos mudam tudo em mata-mata. Em Minas, Atlético e Cruzeiro abrem a disputa na Arena MRV, um ambiente de pressão que o Galo conhece bem, e fecham no Mineirão, onde o mando cruzeirense costuma empurrar o time. São dois jogos com clima de final, margens curtas para erro e muita gestão emocional. O detalhe do mando invertido — cada grande no seu estádio — promete duelo estratégico: quem leva vantagem na ida força o rival a se expor na volta.

Em Curitiba e São Paulo, o encontro entre Athletico-PR e Corinthians coloca frente a frente duas camisas acostumadas a jogos pesados. A Ligga Arena, com gramado rápido e casa cheia, costuma acelerar o ritmo do Athletico. A resposta do Corinthians vem na Neo Química Arena, terreno em que o time tende a elevar intensidade e volume. É quartas de final com cara de semifinal: ajuste fino de bolas paradas, controle de transição e atenção às decisões do banco.

No Rio, a rivalidade é em dobro. Vasco e Botafogo jogam primeiro em São Januário, estádio em que o Vasco se alimenta do ambiente para encurtar o campo e pressionar. A volta no Nilton Santos empurra o Botafogo a comandar o jogo, desenhando dois cenários distintos no mesmo confronto. Como acontece em clássicos cariocas, o momento pesa, mas o detalhe costuma decidir: uma bola aérea, um contra-ataque bem armado, um erro técnico punido de imediato.

Bahia e Fluminense representam um recorte interessante do torneio: um projeto em ascensão no Nordeste contra um clube que se habituou a jogos grandes no Maracanã. A ida na Fonte Nova tende a ser intensa, com o Bahia buscando vantagem diante da sua torcida. A volta no Maracanã, às 19h, em horário mais cedo que os demais duelos, mexe com rotina e logística, principalmente para quem precisa administrar recuperação física entre viagens.

Fora das quatro linhas, a rodada envolve organização pesada de segurança e operação de estádio. São praças com grande demanda de ingressos, setores de visitantes nos clássicos e protocolos que costumam ganhar reforços em fases agudas. Arbitragem, VAR e detalhes de operação costumam sair mais perto das partidas, com ajustes finos definidos em reuniões técnicas entre clubes, Federações e CBF.

O calendário também cobra. As datas de volta caem logo após o período tradicional de convocações internacionais de setembro, o que costuma mexer com planejamento: jogadores retornam em cima da hora, treinadores testam alternativas e a gestão de minutagem vira prioridade. Entre Brasileirão, copas e viagens, quem souber dosar elenco sem perder intensidade tende a largar na frente.

No bolso, o impacto é direto. Os oito clubes que chegaram às quartas já garantiram R$ 4.740.750. Quem avançar à semifinal soma R$ 9.922.500. Na decisão, os valores disparam: o vice leva R$ 33.075.000, e o campeão embolsa R$ 77.175.000. É um degrau de premiações por fase que pode reescrever orçamentos, financiar reforços e aliviar pressões do dia a dia.

Com o caminho traçado, a leitura é simples: cada minuto conta. Em estádios cheios, com margens curtas e decisões distribuídas entre capitais, as quartas prometem o que o torcedor quer ver em mata-mata — tensão, estratégia e partidas com cara de título já em agosto.

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