Novillo e Heleno podem reforçar o Paysandu contra o Avaí na 34ª rodada

O departamento médico do Paysandu Sport Club liberou duas caras importantes para a partida contra o Avaí Futebol Clube na 34ª rodada da Série B do Campeonato BrasileiroEstádio da Curuzu. O zagueiro argentino Joaquin Novillo, argentino, zagueiro do Paysandu Sport Club e o veterano brasileiro Thiago Heleno, brasileiro, zagueiro receberam alta do médico José Silvério. A decisão final, como sempre, fica nas mãos do técnico Márcio Fernandes, que vê nos dois reforços uma chance de melhorar a linha de fundo antes do último desafio da temporada.

Contexto da situação do Paysandu

Desde a partida contra o Novorizontino em 29 de setembro de 2024, o Paysandu tem lutado contra o baque de ausências. A maior preocupação era a indisponibilidade de Garcez, apontado como o principal jogador do elenco. Essa falta, somada a um cenário administrativo delicado – incluindo um transfer ban por dívida com o Clube Desportivo Torreense de Portugal – tem deixado a torcida em alerta.

Detalhes das lesões e alta médica

Novillo ficou de fora de cinco jogos consecutivos – contra Criciúma, Cuiabá, Botafogo-SP, Remo e Ferroviária – depois de sofrer uma lesão na coxa em 29 de setembro de 2024. O médico José Silvério explicou que o problema exigiu um tratamento fisioterapêutico prolongado, descartando rumores de questão tática.

Já Heleno, que já vestiu camisas do Atlético Paranaense e do Corinthians, teve uma recaída de lesão muscular ainda no jogo contra a Ferroviária em 18 de outubro de 2025. A expectativa inicial era de 15 dias de repouso, mas a recuperação acelerada – graças a uma intervenção de fisioterapia avançada – permitiu que ele fosse liberado já no dia 24 de outubro.

  • Novillo: 28 anos, alta em 23/10/2025, última partida em 29/09/2024.
  • Heleno: 33 anos, alta em 24/10/2025, retorno previsto para 25/10/2025.
  • Lesão: ambas na coxa, porém tipos diferentes – muscular vs. tendinosa.
Impacto da possível volta na partida contra o Avaí

Impacto da possível volta na partida contra o Avaí

O técnico Márcio Fernandes, ao ser questionado na coletiva da tarde de 24 de outubro, afirmou: "A volta de dois jogadores com a experiência de Novillo e Heleno é fundamental para o planejamento da equipe nesta reta final de competição. Precisamos avaliar a condição física de cada um, mas são opções importantes que ganhamos para escalar a defesa".

Especialistas de defesa apontam que a presença de um zagueiro argentino, acostumado ao estilo físico da liga sul‑americana, pode dar mais solidez contra o ataque ofensivo do Avaí, que tem Gabriel Novaes como artilheiro (10 gols na temporada).

Além disso, a dupla pode aliviar a pressão sobre o jovem lateral‑direito Iago Haas, que tem sido cobrado intensamente nos últimos jogos. A média de gols sofridos nos últimos cinco confrontos caiu de 1,6 para 0,9 quando Novillo participou.

Situação administrativa e a proibição de contratações

Apesar do transfer ban, o Paysandu conseguiu inscrever 28 atletas em 2025, incluindo Novillo que chegou no início do ano. O bloqueio surgiu após o não pagamento de R$ 450 mil ao Clube Desportivo Torreense, referente a uma cláusula de venda de jogador que ainda não foi quitada.

O executivo de futebol Felipe Albuquerque revelou que o clube tem negociado com a Federação Paranaense para regularizar a dívida até o final de novembro, o que abriria caminho para novas contratações no próximo semestre.

Perspectivas para a reta final da Série B

Perspectivas para a reta final da Série B

Com 34 jogos disputados, o Paysandu ocupa a 12ª posição, com 44 pontos, a apenas quatro do clube que circula a zona de classificação para a Série A. A vitória sobre o Avaí pode colocar o time entre os seis primeiros, mas a margem de erro é pequena.

Se Novillo e Heleno forem relacionados, as chances de manter a solidez defensiva aumentam significativamente. O técnico já falou em usar um esquema 4‑2‑3‑1, com os dois veteranos formando a base da zaga, enquanto o jovem meia ofensivo Matheus Vargas ganha liberdade para criar.

Para a torcida, a expectativa é clara: "Queremos ver o Paysandu lutando até o último minuto, sem medo de encarar os grandes". A sensação no Estádio da Curuzu, sempre vibrante, promete ser ainda mais elétrica caso a dupla retorne ao campo.

Perguntas Frequentes

Como a volta de Novillo e Heleno pode mudar a defesa do Paysandu?

Ambos têm experiência internacional e liderança. Quando jogam, a média de gols sofridos cai de 1,2 para menos de 1, o que pode ser decisivo contra o ataque do Avaí, que tem 10 gols marcados até agora.

Qual é o risco de escalar jogadores que acabaram de receber alta?

O risco está na recorrência da lesão, principalmente em jogos de alta intensidade. O médico José Silvério recomenda 30 minutos de teste antes de garantir 90 minutos completos.

O que é o "transfer ban" e como ele afeta o clube?

É uma restrição imposta pela FIFA que impede o clube de registrar novos atletas enquanto houver dívida não quitada. No caso, o Paysandu deve R$ 450 mil ao Torreense, o que impede novas contratações até a regularização.

Qual a importância do jogo contra o Avaí para a classificação?

É a 34ª rodada, e o Paysandu está a quatro pontos do quarto lugar. Uma vitória pode alavancar o time para a zona de classificação, enquanto um revés pode deixá‑lo fora da disputa pela promoção.

Comentários
  1. Willian de Andrade

    Bom se voltarem a zaga fica mais firme

  2. Caio Nascimento

    É muito importante observar que, apesar das lesões recentes, a experiência de Novillo e Heleno pode ser decisiva; porém, o técnico deve avaliar com cautela a carga física, evitando sobrecarga nos primeiros minutos de jogo.

  3. Rafael Pereira

    Concordo que a volta desses zagueiros dá mais segurança ao time. Eles já mostraram que sabem organizar a defesa e ainda ajudam o lateral Iago. Se o técnico montar o 4‑2‑3‑1 como indicado, podemos ver um Paysandu mais equilibrado.

  4. Naira Guerra

    É lamentável que o clube ainda esteja infra‑financeiro e dependa de jogadores que ainda não estão 100% renovados. O fair‑play exige transparência nas contratações.

  5. Francini Rodríguez Hernández

    Vamo que vamo, galera! Se o Novillo e o Heleno jogarem, a defesa vai ficar bolada demais, né?? Tamo junto, Paysandu!

  6. Manuel Silva

    Olha, as métricas mostram que quando o Novillo esteve em campo a média de gols sofridos caiu de 1,6 pra 0,9. Já o Heleno tem boa liderança e já ajudou o time a manter a zona de classificação em temporadas passadas.

  7. Flávia Martins

    Será que a carga de 30 min de teste sugerida vai ser suficiente pra evitar recaídas?

  8. José Vitor Juninho

    Concordo plenamente com a análise do Caio; entretanto, vale lembrar que o fator psicológico dos veteranos pode ser tão relevante quanto a carga física, principalmente em partidas de alta pressão.

  9. Maria Luiza Luiza

    Ah, claro, porque um zagueiro argentino resolve tudo magicamente, né? Boa sorte lá.

  10. Sayure D. Santos

    O ban de transferências impacta a profundidade do elenco, limitando opções táticas como rodízio de laterais e proteção da linha defensiva.

  11. Gustavo Junior

    Mas será que o técnico realmente entende o que está fazendo? Não basta só colocar dois caras experientes na zaga; a falta de um verdadeiro plano estratégico pode tornar o esforço totalmente inútil!

  12. Henrique Seganfredo

    O domínio tático é outrora mais crucial que a mera presença de jogadores veteranos.

  13. Marcus Souza

    O Paysandu tem tradição e a torcida merece ver os caras jogando bem torcemos pra vitória

  14. Leandro Moreira

    É a noite da decisão! O destino do clube está nas costas desses dois gigantes. Cada bola perdida será um grito de desespero. Que a sorte esteja ao nosso lado!

  15. Geovana M.

    Esse papo de "defesa firme" é só marketing, vão acabar sofrendo de qualquer jeito.

  16. Carlos Gomes

    A volta de Novillo e Heleno traz um renovo de experiência para a defesa do Paysandu; ambos já atuaram em situações de pressão e sabem lidar com atacantes velozes como Gabriel Novaes.
    A análise de desempenho indica que, nos jogos em que Novillo participou, a taxa de finalizações adversárias dentro da área diminuiu em 35%.
    Heleno, por sua vez, tem histórico de bom posicionamento em bolas aéreas, o que pode ser crucial contra o cruzamento do Avaí.
    O técnico Márcio Fernandes tem a oportunidade de ajustar o esquema tático para 4‑2‑3‑1, colocando os dois zagueiros como camada base.
    Essa formação permite que o volante de contenção ofereça cobertura adicional, reduzindo a exposição dos laterais.
    O jovem Iago Haas, que tem sido cobrado intensamente, ganhará mais liberdade para avançar ao ataque, sabendo que a retaguarda está mais segura.
    Ainda assim, é importante monitorar a carga de minutos iniciais, conforme recomendou o médico José Silvério, que sugere 30 minutos de teste antes de conceder 90 minutos completos.
    A fisioterapia avançada adotada no clube tem mostrado resultados promissores na recuperação muscular, mas o risco de recaída não pode ser subestimado.
    Considerando a situação financeira delicada do clube, otimizar o desempenho dos jogadores disponíveis é essencial para evitar gastos com novas contratações.
    O retorno desses veteranos pode também influenciar positivamente o moral do grupo, oferecendo liderança dentro e fora de campo.
    A torcida, que tem demonstrado apoio incondicional, provavelmente reagirá com mais energia caso a dupla esteja em campo.
    Uma vitória contra o Avaí poderia elevar o Paysandu dos 12º para dentro da zona de classificação, reduzindo a margem de erro nos últimos jogos.
    Caso o resultado seja adverso, a pressão sobre a diretoria e a comissão técnica aumentará, potencializando crises internas.
    Portanto, a decisão de escalar Novillo e Heleno deve equilibrar aspectos táticos, físicos e psicológicos, buscando maximizar as chances de sucesso no confronto decisivo.

  17. MAYARA GERMANA

    Olha só, mais uma promessa de reforço que vai acabar sendo só mais um nome no programa de televisão da torcida.
    Os dirigentes adoram falar de “solidez defensiva”, mas a realidade é que a equipe ainda manca nos minutos finais.
    Não é novidade que o Paysandu vive uma crise administrativa, com dívida que impede novas contratações.
    Então, colocar dois zagueiros que mal voltaram de lesão parece solução de último recurso.
    A imprensa pinta tudo como um milagre, como se Novillo fosse o Messi da zaga.
    Na prática, a altura e a experiência não vão curar a falta de investimento em base.
    Se o técnico ainda quiser arriscar, pelo menos que seja com planejamento, não com empolgação barata.
    Os torcedores já cansaram de ouvir promises vazias, queremos resultados reais.
    O Avaí tem atacantes em alta, e contar só com dois veteranos pode ser fatal.
    Além disso, a carga de 30 minutos de teste pode acabar em mais lesões, piorando ainda mais a situação.
    Afinal, quem paga a conta são os fãs que continuam comprando ingresso.
    É hora de responsabilidade, não de teatro.

Escreva um comentário